E para confirmação do referido, podemos dizê-lo com muito orgulho que a UEFA promoveu agora, mais DOIS dos nossos árbitros Internacionais.
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29/06/2009
Arbitragem Portuguesa
E para confirmação do referido, podemos dizê-lo com muito orgulho que a UEFA promoveu agora, mais DOIS dos nossos árbitros Internacionais.
24/06/2009
Corpos Sociais
CORPOS SOCIAIS
NÚCLEO DE ÁRBITROS DE FUTEBOL
FIGUEIRA DA FOZ
Na segunda-feira, dia 22 de Junho, foram eleitos os novos Corpos Sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol da Figueira da Foz, para o Biénio 2009.2011, tomando posse imediatamente após a sua eleição.
Foi ainda aprovado por UNANIMIDADE, o Relatório e Contas referente ao Biénio 2007-2009.
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente - Dr. Lídio Manuel Coelho Neto Lopes
Secretário - José Alfredo Góis Cardoso
Presidente - Apolino Manuel Santos Pereira
Relator - Manuel Martins Pereira Santos
Presidente - Dr. Armando Carvalho Rodrigues Nascimento
Tesoureiro - Carlos Manuel Santos Ferreira
1º Secretário - Carlos Miguel Cruz Santos Fernandes
2º Secretário - Ana Paula Costa Teixeira
Vogal - Sandra Alves Mendes
Vogal - Sérgio Rodrigo Fagundo Piroto
1º Suplente - Paulo Alves Mendes
2º Suplente - João Carlos Melanda Simões
XXII ANIV. "Agradecimentos"
Estiveram presentes as seguintes entidades:
Associação de Futebol de Coimbra e C. Arbitragem - Sr. Apolino Manuel Santos Pereira
Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol "APAF" - Sr. Gustavo de Sousa - Vice Presidente da Direcção)
Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom - Sr. Rui Tavares - Presidente da Direcção
Núcleo de Árbitros de Soure - Sr. Fernando Cordeiro, em representação do Sr. Luís Coelho ausente em Lisboa, no Torneio Inter-Associações Lopes da Silva
Núcleo de Árbitros Beira Serra - Sr. Carlos Costa
Núcleo de Árbitros Sequeira Teles - Sr. Pedro Mesquita Presidente da Direcção
Núcleo de Árbitros Vale do Sousa - Srs. Fernando Nunes e João Lamares, Presidentes da Assembleia Geral e Direcção
Agradecemos ainda a honrosa presença de Árbitros e Observadores da LPFP, Árbitros e Observadores de Futebol e Futsal da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Árbitros e Observadores da Associação de Futebol de Coimbra, digníssimos associados do NAFFFOZ e familiares.
De destacar a honrosa e qualificada presença feminina , jovens com imenso talento e aptidão para a Arbitragem, que veio enriquecer a nossa Festa (Ana Paula Teixeia, Patrícia Duarte (desejamos rápidas melhoras), Sandra Mendes, Cátia Tavares, Eunice Mortágua e a Inês Ferreira.
Agradecemos ainda ao Rancho de S. Martinho - Tavarede, que nos brindou com uma excelente actuação no decorrer do nosso jantar.
E ao União Desportiva do Gândara, na pessoa do seu Presidente, pelo cedência das Instalações Desportivas, lugar onde foi disputado o Torneio Góis Cardoso.
Agradecemos o vosso reconhecimento e a honra que nos deram pela vossa presença .
OBRIGADO A TODOS
Votos de umas excelentes férias.
O Presidente da Direcção;
Dr. Armando Nascimento
21/06/2009
Jantar XXII aniversário NAFFF
JANTAR XXII ANIVERSÁRIO
NÚCLEO DE ÁRBITROS DE FUTEBOL
FIGUEIRA DA FOZ
VIDEO 1/actuação rancho
VIDEO 2/mesa Nuno Pereira
VIDEO 3/mesa paulo santos
VIDEO 4/mesa Miguel Aguilar
VIDEO 5/actuação rancho
VIDEO 6/conversa "apolino-cabelo"
VIDEO 7/mesa Carlos Carvalho
VIDEO 8/as demolidoras :)
VIDEO 9/cátia&patrícia
VIDEO 10/mesa soares pinto
VIDEO 11/mesa nuno oliveira
VIDEO 12/mesa assis marques
VIDEO 13/esposa armando nascimento
VIDEO 14/nuno roque
VIDEO 15/manuel domingues
VIDEO 16/rancho "canção despedida"
VIDEO 17/discurso A. Nascimento
VIDEO 18/entrega lembrança Marques Bom
VIDEO 19/discurso Núcleo Soure
VIDEO 20 / discurso Presidente CA
VIDEO 21/mesa direcção nafff
VIDEO 22/sorteio noite hotel quiaios
Homenagem Góis Cardoso
19/06/2009
Observadores 2ª Div.FPF
18/06/2009
Foi um passo atrás ou à frente?...
15/06/2009
Exames Promoção FPF
EXAMES DE PROMOÇÃO À 3ª CATEGORIA NACIONAL - FUTEBOL
ÉPOCA 2008.2009
12/06/2009
Á conversa com Olegário Benquerença
NÚCLEO DE ÁRBITROS DA FIGUEIRA DA FOZ
“Não há meios técnicos, nem humanos nem financeiros para a formação”, acusou, lembrando que “ainda há em Portugal sítios onde a formação é feita sem computadores nem dvd’s, só por carolice”, porque “a arbitragem é vista como um mal necessário, um custo e não um investimento”.
Em Portugal, idealmente, para arbitrar todos os jogos de todas as categorias (incluindo futsal, futebol de praia e futebol feminino) seriam necessários cerca de oito mil árbitros, mas o número existente não ultrapassa os três mil. No início de carreira, ao nível da arbitragem distrital, “às vezes o mesmo árbitro tem que apitar seis ou sete jogos por fim-de-semana; sai de um jogo a correr para o outro, não almoça nem descansa”, sublinhou.
Ainda assim, Portugal tem razões para se orgulhar da sua arbitragem. No topo de carreira existem, actualmente, 25 árbitros, nove dos quais internacionais. “O máximo são dez, e este é um número que só Inglaterra, Itália, Brasil, Espanha e Alemanha atingem… estamos em sexto lugar entre as 212 federações da FIFA, ou seja, estamos melhor no ranking da arbitragem do que estamos no dos clubes, em que estamos em 11.º”, concluiu.
Mas, apesar da falta de árbitros, “não é árbitro quem quer”. Para além das óbvias exigências físicas, é necessária “a capacidade para não ouvir o que se diz num jogo (os insultos)”, espírito de sacrifício, conceito de justiça, capacidade de isenção e resistência face ao stress permanente. “Não é fácil, e daí a elevada taxa de desistência”, explicou. Qual o segredo para chegar ao topo? “Trabalho, espírito de sacrifício, força de vontade, determinação e humildade”, afirmou Olegário Benquerença, assumindo ter “orgulho” no que já atingiu, mas ser “humilde” em relação ao que ainda pretende conquistar. “Ir ao Mundial 2010 é o meu próximo objectivo”, afirmou.
Por que erram os árbitros?
Porque são humanos. Olegário Benquerença provou à plateia que querer agir bem não evita os erros. E demonstrou-o. Utilizando um exercício concebido pelo professor figueirense Rui Matos, da Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Leiria (ESE-IPL), Olegário Benquerença dividiu a plateia em duas equipas. A cada uma competia contar os passes que, no ecrã gigante, duas equipas (de apenas três elementos cada) davam. O exercício durou apenas alguns segundos, findos os quais Olegário pediu à plateia as respostas, que variaram entre 13 e 17 mas quando o árbitro perguntou se alguém tinha reparado em algo estranho no pequeno filme exibido, apenas dois jovens arriscaram, timidamente, a resposta que deixou os demais surpreendidos: “o macaco”. O macaco?! Olegário Benquerença voltou então a passar o filme. E então todos, sem excepção, conseguiram ver o enorme mascarado de macaco que, quase em câmara lenta, passava entre os jogadores das duas equipas. “Pois é, estavam tão concentrados na tarefa de contar os passes que não viram o macaco. E os que viram certamente não conseguiram contar os passes todos. E estavam aqui, confortavelmente sentados, sem qualquer pressão. E agora, quando num jogo eu não tiver visto aquilo que vocês, em casa, acham tão óbvio, vão conseguir criticar-me da mesma maneira? Vocês, que não conseguiram ver um macaco de quase dois metros no meio de seis jogadores?”, questionou, bem-disposto, Olegário.
Quantas são as Leis de Jogo?
São “apenas” 17. “A Constituição tem muitas mais, o Código Penal então nem se fala”, argumentou o árbitro, “mas nós temos uma fracção de segundo para decidir e temos que as ter na cabeça; nos tribunais têm os livros, demoram dez anos para decidir e mesmo assim, muitas vezes, decidem mal”, ironizou. “A maior parte dos que nos criticam não só não sabem as leis de jogo, como nem sequer sabem quantas são…, desabafou, criticando os “Dias Ferreiras” da segunda-feira.
“Chamem-me incompetente, mas não me chamem desonesto”, pediu. Olegário Benquerença pediu ainda à plateia que lhe dissessem quem é “o melhor jogador do mundo”. À resposta “Cristiano Ronaldo”, o árbitro fez seguir a exibição de um apanhado de erros e gafes gritantes do jogador português. “Pois é, aos jogadores perdoa-se tudo, podem errar desta forma e continuar a ser ‘o melhor do mundo’… então por que é que somos tão críticos e pouco tolerantes em relação à arbitragem?”, questionou.
Já no final da palestra, Olegário Benquerença, em resposta às perguntas da plateia, afirmou ser “ a favor de tudo o que melhore a verdade desportiva”, no que respeita às novas tecnologias em estudo, mas adiantou que nem essas são infalíveis. “Mas sou 100% a favor de tudo o que diminua a suspeição sobre mim”, afirmou, criticando a procura mediática das polémicas, por parte de quem vive do futebol. “No dia em que o futebol acabar, “O Jogo”, “O Record” e a “SporTv” fecham… por isso deviam trabalhar em prol do futebol, e não contra o futebol”, opinou Olegário Benquerença. A fechar a palestra, o árbitro criticou o tipo de jogo português, “os portugueses querem é retardar e protestar com o árbitro, enquanto os espanhóis ou ingleses querem jogar”.
09/06/2009
Tertúlia Dr. Joaquim Evangelista
Joaquim Evangelista afirmou segunda-feira, numa Tertúlia sobre Futebol na Figueira da Foz, cujo tema era o incumprimento dos clubes para com os seus profissionais, que tudo se deve "a uma falta de cultura de classe".
O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJ) foi o orador principal de uma Tertúlia de Futebol realizada no Casino da Figueira, defendendo que "o estado actual do futebol deve-se essencialmente á inexistência de uma cultura de classe".
Evangelista foi cáustico na abordagem de um dos grandes problemas do futebol profissional, o incumprimento por parte dos clubes para com os jogadores dos acordos celebrados em contratação colectiva: "Os culpados são conhecidos, são os dirigentes da Liga e dos clubes que não têm capacidade de erradicar este fenómeno".
Na sala como assistente estava o jogador do Atlético de Valdevez, Carlos Miguel, que acusou o clube de apenas "ter pago três meses" esta temporada.
O dirigente sindical também não esqueceu a acção de alguns empresários do futebol sublinhando que " hoje a política desportiva de alguns clubes é definida por alguns empresários".
"Existem dirigentes que fazem gestão danosa em clubes, alguns deles históricos, e a culpa morre solteira. Do meu ponto de vista falta fiscalização", disse.
No debate que se seguiu, também foi consensual que os jogadores profissionais de futebol defendem pouco os seus interesses.
O evento encerrou um ciclo sobre futebol organizado pelo Casino Figueira, em parceria com o Núcleo de Árbitros de Futebol da Figueira da Foz.
07/06/2009
Parabéns Luís e João
04/06/2009
Assembleia Geral Ordinária
Tertúlia Vitor Pereira
Conta no seu currículo com 176 jogos arbitrados nas 1ª. Divisão Nacional e I Liga, 104 jogos internacionais e 26 jogos entre selecções Nacionais "AA" - Insígnia Especial da FIFA.
Esteve presente nos Campeonatos do Mundo de França (1998), da Europa - Bélgica/Holanda (2000), do Japão/Coreia (2002), e da Alemanha (2006). Dirigiu finais da Taça de Portugal, Taça Intertoto da EUFA, Super Taça Europeia da EUFA e Taça EUFA.
É detentor da Medalha de Ouro ao Mérito (Câmara de Oeiras) e "Prémio Carreira Desportiva Nacional", entre muitas outras distinções.
Vítor Pereira esteve no Casino Figueira, em tertúlia moderada pelo jornalista desportivo David Borges e explicou aos presentes o que pensa da actual arbitragem e apontou caminhos a seguir.
"Não há futebol de qualidade sem árbitros de qualidade", disse no princípio da sua intervenção, no Salão Caffé do Casino Figueira, o actual Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
O actual quadro competitivo distrital comporta cerca de 3.000 árbitros, um número insuficiente para à quantidade de jogos disputados neste escalão do futebol nacional. Cerca de 8.000 "seria um número aceitável", considerou o responsável da Comissão de Arbitragem.
"O futebol não consegue captar os jovens", disse Vítor Pereira justificando com a existência de um mercado concorrencial mais apelativo, como as discotecas e outros entretenimentos. Acresce ainda o facto de que "há muito pouco para oferecer a estes jovens de 14 a 18 anos de idade".
A retenção é outro problema apontado. Um estudo realizado em 2001, na zona de Lisboa, dá conta de uma taxa de abandono na primeira actividade da arbitragem na ordem dos 65%. Os horários dos cursos (pós-laboral), a falta de acompanhamento, um ambiente adverso e hostil são as causas identificadas.
O terceiro problema prende-se com a formação, ou melhor, a falta dela. O curso inicial de árbitros compreende 30 a 40 horas de duração, sendo que 80 a 90% é de teor técnico, sobre as leis do jogo. A inexistência de uma formação contínua é outro entrave à permanência na actividade.
No top 10
Respondendo a questões do público presente, Vítor Pereira garantiu que "os nossos árbitros (da Liga) são os que melhores condições têm". Quanto ao silêncio que reina entre os árbitros em relação a públicos comentários de jogos efectuados, o Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga explica que "é um imperativo da FIFA, que não permite e que pede aos árbitros para que sejam o mais discretos possível".
Refira-se que Portugal conta com nove árbitros internacionais e 10 assistentes, encontrando-se entre os cinco primeiros países do mundo com mais representações. Entre as 207 federações de futebol, 27 países inscritos na FIFA, "Portugal está no top 10 da qualidade".
Quanto a possíveis sanções disciplinares tão reclamadas pelos "treinadores de bancada" e adeptos em geral, Vítor Pereira foi claro na resposta: nenhum jogador é penalizado por errar um passe. Nenhum treinador é sancionado por errar na escolha de um determinado jogador. "Por que hão-de os árbitros serem sancionados por errar? Não há nenhuma profissão onde não se erre. Guilhotinar os árbitros, nesta sociedade, não existe", considerou Vítor Pereira para quem "os árbitros perfeitos só na Playstation".
Ainda neste particular, defendeu os árbitros novatos na medida em que "temos árbitros que no início de carreira e do ponto de vista técnico, são "juniores" na sua actividade, pelo que temos de ter o mesmo grau de tolerância com eles".
Durante esta tertúlia Vítor Pereira defendeu ainda que "o problema da arbitragem não são os regulamentos, mas as pessoas, especialmente se forem mal intencionadas". Na sua opinião, "em Portugal as pessoas não são desportivas, são clubistas".
As 10 medidas
As soluções também foram deixadas nesta tertúlia promovida pelo Núcleo de Árbitros da Figueira da Foz - dirigido por Armando Nascimento - que no próximo dia 20 de Junho celebra o seu 22.º aniversário.
Vítor Pereira elencou as 10 medidas consideradas por si como prioritárias para alterar o actual cenário da arbitragem nacional:
1.º - "Uma alteração ao actual quadro legislativo com uma clara política de incentivos";
2.º - "A aposta num quadro regulamentar mais adequado e flexível";
3.º - A criação de uma escola/academia nacional de arbitragem ou Direcção Técnica de Arbitragem no sentido de "centralizar toda a operacionalidade" do sector;
4.º - A implementação de um Plano Nacional de Formação;
5.º - A concepção de um curso inicial com recurso ao sistema e-learning. "Seria uma boa alternativa para todos os que, à distância, queiram ingressar neste curso".
6.º - A introdução de cursos de II e III níveis;
7.º - A criação de estágios curriculares por nível e com acompanhamento de um tutor;
8.º - A extensão do "Programa de Talentos e Mentores" tendo em vista a detecção de novos talentos;
9.º - A implementação de um Plano Integrado Nacional de Aproveitamento Técnico;
10.º - A profissionalização do sector.